Secretaria da Educação do Estado de São Paulo criou material informativo para os 3,2 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio.
As 5 mil escolas da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vão integrar as ações coletivas no "Dia D" de Mobilização Estadual contra a dengue, nesta sexta-feira, 1º de março. Todos os 3,2 milhões de alunos da rede devem ser envolvidos no combate ao aedes aegypti.
Na capital, a Escola Estadual Almirante Barroso, localizada no Jabaquara, será o ponto de convergência da campanha que envolve a Educação do Estado, a Secretaria da Saúde do Estado, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a Defesa Civil, o reforço do Exército Brasileiro e o Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde).
Na unidade, estão matriculados 430 estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. As crianças serão apresentadas às ferramentas de combate à dengue da Saúde e preparam uma série de apresentações sobre o assunto, com músicas e leituras. "Eles também se dedicaram a preparar cartazes sobre o assunto para mostrar às autoridades que já abraçaram a causa e estão atentos à mobilização contra a dengue", disse a diretora da escola Almirante Barroso, professora Carla Katia Rosa.
As ações de combate também abrangem o ensino-aprendizagem nas 5.000 unidades de ensino. Para isso, a Subsecretaria e a Coordenadoria Pedagógica da Seduc-SP criaram uma série de materiais de apoio às escolas, de acordo com a faixa etária dos estudantes, para que o combate à dengue seja inserido como hábito e como aprendizado para os 3,2 milhões de estudantes da rede, que têm entre 6 e 80 anos de idade em 2024.
Os materiais de apoio da Seduc-SP trazem explicações sobre o ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue e a importância de uma checagem semanal a eventuais criadouros do aedes aegypti, informações sobre as arboviroses, indicações sobre eventuais criadouros e tira-dúvidas sobre os sintomas da doença.
As escolas foram, ainda, incentivadas a promover debates em sala de aula, a organizar campanhas de limpeza regulares dentro da escola, com foco na remoção de recipientes que acumulam água, como garrafas plásticas, latas e vasos de plantas e criar comissões com vistas à inspeção periódica de áreas propícias à proliferação do aedes aegypti.